Missionário da Consolata na Colômbia e no Equador...

terça-feira, 22 de junho de 2010

Queridos irmãos no ministério laical

Por: Edil Tadeu P. França


Ao estudarmos chegamos a conclusão que Jesus além de ser o IMPLANTADOR do serviço laical da Igreja (At 1,1), era também o DEFENSOR (Mt 26,1.10-12) e INCENTIVADOR (Mt 28,9-10). Pensemos:

I — Quem é o LEIGO?
"Quem não é clérico"; laico; laical; "quem é estranho a um assunto"; desconhecedor. Na Igreja fala-se de quem não é ordenado ministro por uma convenção sacramental.

II – A IMPORTÂNCIA A PARTIR TAREFAS COM OS LEIGOS:
1. Precisamos tirar a “falsa idéia” de que o leigo ou o ministro NÃO- ORDENADO são obrigados a fazer tudo (Ef 4,14-16; 1Cor 12,12-31);
2. Dar ao leigo uma melhor compreensão do trabalho pastoral;
3. Aproveitar o potencial do leigo no seu círculo de influência (At 10,23-24; Jo 4,25-30.39-42);
4. Tornar o funcionamento da Igreja mais eficaz (Ex 18,14-15.17-19; Lc 10,2; At 8,1-4);
5. Dar ao leigo a satisfação de realizar algo para Deus (Lc 10,1-18);
6. Motivar o leigo para o ministério (Lc 10,2).

III – RAZÕES PRÁTICAS DAS NECESSIDADES DOS LEIGOS:
1. Não se pode esperar trabalho de quem não foi ensinado a trabalhar (Rm 10,15a);
2. A execução de trabalho de forma errada é pior do que não fazer nada (Lc 9,54-56; Mc 9,31-39);
3. Quanto melhor treinado mais produtiva a pessoa se torna (At 2,1-41; 9,31; 4,1-4);

IV – RESULTADOS DOS ENSINAMENTOS AOS LEIGOS:
1. Uma pessoa bem ensinada torna-se bom mestre (2Tm 2,2);
2. Há sempre algo que podemos aprender para melhor desempenhar o trabalho (Pv 9,9);
3. Quando ensinamos a alguém, nós também aprendemos (Rm 2,21a).

V – ASPECTOS IMPORTANTES DO ENSINAMENTO DE LEIGOS:
1. Demonstração – mostrar ao leigo sua importância no serviço da Igreja;
2. Motivação – motivar o leigo dando-lhe METAS DE TRABALHO (1Cor 9,26);
3. Reconhecimento – reconhecer o leigo pela prática de seus trabalhos;
4. Elogio – elogiar o leigo pelos trabalhos já executados ou em execução (Fp 4,3; Rm 16,3-4.6.12).

VI – RESPONSABILIDADE DO TREINAMENTO DE LEIGOS - "DO MINISTÉRIO"
1. Jesus foi o grande treinador de leigos (At 1,1; 4,13);
2. O ministério é dado por Jesus à Igreja (Lc 12,12-13; Ef 4,11-12);
3. Ao ministério, Jesus deu a incumbência do treinamento de leigos (Ef 4,12-16; Mt 28,19-20 (ARA).

VII - ÁREAS DE ATUAÇÃO DOS LEIGOS NA INTEGRAÇÃO:
1. A Recepção:
    1.1 - A correta ocupação no recinto das ações religiosas;
    1.2 - A saudação calorosa (Lc 10,5-6);
          — Cumprimentos na chegada e saída.
          — Apresentação durante A ASSEMBLEIA OU CELEBRAÇÃO.

2. Generalidades:
    — O Pai e o Filho a PRATICARAM - visitou lares e famílias e ordenou seus discípulos fazerem o
         mesmo (Mt 10,12; Lc 10,5; Jo 2,2);
    — O Espírito Santo a ORDENOU (At 10,19-27);
    — João PROMETEU visitar o POVO DE DEUS (2Jo 12);
    — Paulo era VISITADOR EMÉRITO;
    — A Igreja primitiva EVANGELIZAVA DE "CASA EM CASA" (At 5,42).

NOTA: Os GRUPOS FAMILIARES são uma variação da VISITAÇÃO (At 16,23; Rm 16,5-23). É com certeza o verdadeiro sistema de "INTEGRAÇÃO DE LEIGOS"

Que os ministérios se despertem para tão importante e rendoso trabalho. Tente, busque e quem sabe tudo se encaixará


 
Edil Tadeu P. França é teólogo leigo do setor Barueri (diocese de Osasco/SP)



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